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Dálmatas e Chinese Crested Dog

domingo, 30 de agosto de 2015

FILHOTES DE CÃO DE CRISTA CHINÊS





 Esta simpática pomponzinha é a Candy. Ela tem 3 meses e é filha da Vic com o nosso querido Zhid.
Com uma pelagem cheia e linda, essa menina doce, calma e carinhosa cativa a todos que a conhecem e tenho certeza que levará muita alegria a sua futura família.

 Candy Pompom 

Candy Pompom


Os chineses podem, em uma mesma ninhada apresentar filhotes com e sem pêlos. Os peludos são chamados de powder puff e quando adultos, apresentam um pelo longo, liso e exuberante. Os cães puff não requerem cuidados especiais como os hairless e você pode usar toda sua criatividade para fazer penteados e cortes a seu gosto. No quesito temperamento não existe diferença, ambos são meigos, alegres, carinhosos e apaixonantes. 


Vic (mãe) e Zhid (pai)



Maiores informações e reservas ligue (21) 999229549 




domingo, 23 de agosto de 2015

DOG SHOW - EXPOSIÇÃO BKC

E pra galera que é apaixonada por cachorro, de todas as cores, raças e estilos, segue um pouquinho da exposição que aconteceu ontem no Espaço |Lonier, Rio de Janeiro, organizada pelo Brasil Kennel Club

Minha neguinha Zafira chegou tímida e assustada mas aos pouquinhos foi se soltando e fazendo novas amizades (humanas e caninas- rsrs)


Como não levei  nenhum Avalon Land para competir, aproveitei para curtir um pouco estes 3 pintados lindos e tirar algumas fotos.


Foi um dia alegre e divertido, na companhia de outros vários apaixonados como eu. Um dia para se conhecer pessoas, fazer amigos e aprender cada vez sobre cinofilia.


Olha que coisinhas mais apertáveis que fizeram companhia para Zafira no acampamento - vontade de agarrar todos e encher de beijos


obs: os proprietários dos cães das fotos que quiserem que inclua o nome do animal na legenda das fotos é só entrar em contato.

Parabéns a todos os participantes

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

MICROCHIPS


Algumas pessoas me perguntam  porque eu insisto em microchipar meus cães. Qual a vantagem?
Vou tentar explicar aqui um pouco sobre como funciona e as inúmeras vantagens que este dispositivo oferece.

O que é um microchip ? 
é um minúsculo dispositivo eletrônico que armazena um código numérico. único. Não se trata de um rastreador, este código será como o CPF ou RG do seu animal, deste modo, implantar um microchip é identificar permanentemente seu melhor amigo.


Por que devo microchipar meu animal?
O microchip é a forma mais segura que existe para identificação do seu animal. Além de ser muito mais simples de aplicar que a tatuagem, é indolor e inadulterável! Não existe contra indicações e pode ser aplicado em filhotes e  adultos de qualquer idade.
Uma coleira ou placa de identificação pode ser retirada ou perdida mas o microchip, por ficar sob a pele do animal possibilitará a identificação do dono. Em alguns países este método já é obrigatório para identificação de animais de companhia de diferentes espécies tais como cães, gatos, coelhos, furões e répteis.

Após microchipar seu pet é importante preencher o cadastro com seus dados e os dados do animal. Com o número do microchip é possível saber informações sobre seu proprietário (endereço, telefone, nome completo) e sobre o animal (nome, idade, vacinas, etc). Qualquer pessoa pode acessar os dados pela internet e deste modo localizar seu proprietário caso encontre um animal perdido.

A obrigatoriedade da identificação visa, não somente identificar o animal em caso de fuga como também reduzir o abandono e incentivar a posse responsável. O cadastramento de animais e proprietários é uma medida essencial para o controle populacional além de auxiliar no controle de zoonoses e de preservar o direito dos animais e de seu bem estar.


A identificação eletrônica pode reduzir o tempo de permanência de um animal na rua e com isso as chances deste animal ser mal- tratos e de contrair doenças.

O microchip não possui bateria. Ele é energizado apenas quando recebe um sinal enviado pela leitora. Uma vez que o componente seja aplicado, permanecerá com o animal por toda a vida e fornecerá um número exclusivo toda vez que for escaneado pela leitora.


Como microchipar meu animal? 
Procure um veterinário. O processo é muito simples. O microchip é menor que um grão de arroz e é aplicado como se fosse uma injeção. Não necessita de anestesia e não prejudica em nada o desenvolvimento do seu filhote.



QUEM AMA CUIDA


Mais informações e consultas
Dra Márcia Baptista - Médica Veterinária
ligue (21) 999229549 ou envie uma email para canilavalonland@yahoo.com.br

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

DIROFILARIOSE - VERME DO CORAÇÃO


A  Dirofilariose é uma doença em geral silenciosa que vem se espalhando rápido, especialmente pelo Rio de Janeiro. 
Apesar de letal, se diagnosticada a tempo é uma doença que tem cura. Converse com seu veterinário e saiba qual a melhor forma de se prevenir e de proteger seu animalzinho e sua família 


sexta-feira, 7 de agosto de 2015

CÃO DE CRISTA CHINÊS - HISTÓRIA DA RAÇA

Adolf Ulrik Wertmüller (1751-1811), Portrait of Henri Bertholet-Campan (1784-1821) as a Child, with the Dog Aline, NTUS. Oil on canvas, NMM ñ UNKR cm. Purchase: Hedda and N. D. Qvist Fund. Nationalmuseum, åã TNPPK 



De acordo com alguns estudos, acredita-se que as raças de cães sem pêlo tenho tido origem em uma cão africano da espécie Canis africanus (já extinta), o que os diferenciaria das demais espécies de cães domésticos cuja origem acredita-se que venha do Canis lupus. Tal teoria se baseia na origem polifilética do Canis familiaris e necessita ainda, a meu ver,  de mais estudos filogenéticos.
(foto: cão pelado africano - espécime taxidermizado do Rosthchild Zoological Museum)





Durante minha pesquisa sobre a origem da raça, encontrei algumas imagens bastante antigas que já retratam a raça. A mais antiga data de 1481 mas o retrato de Bertholet talvez seja a que melhor retrata a raça da forma como a conhecemos hoje, com sua docilidade e afeição por crianças que a transformou numa raça tão querida e admirada como cão de companhia.



African Crested Dog - by  Cecil Aldin de 1895 - impresso na 
"The Illustrated London News" em 1896



Chinese Emperor - propriedade de WK Taumton - ilusttração de R.H. Moore de 1896



Chinese Emperor - propriedade de WK Taumton - ilusttração de R.H. Moore de 1891





Gerard David (1484-1523) - Christ Nailed to the Cross de 1481 



Existem vários relatos da raça sendo transportada em navios chineses para outros países, onde eram usados como rateiros e vendidos pela sua aparêmcia exótica desde o século XIII.
Existe uma história onde cães da raça são citados em inventários de casamento no século 15, na China, onde eram adornados com contas e outros efeitos em suas crinas durante as cerimônias.
Os cães tipo 'cobby", com pernas mais curtas, musculatura e ossatura mais desenvolvida eram os preferidos em alguns esportes e para caça e, caso não fossem hábeis caçadores e não proporcionassem uma boa quantidade de caça para seus donos eram transformados em jantar e utilizados como alimentos. Por outro lado os cães tipo "deer", magrelos e de pernas alongadas, eram vistos em templos, considerados animais sagrados e apreciados pela realeza como animais de companhia.
(acho um grande preconceito contra os baixinhos e fortinhos - rsrs)

Há uma história sobre o desenvolvimento do cão de crista chinês é contada por Elizabeth Kovacs e publicada por Maria Slatter na Inglaterra, no início do século XX., na revista do Clube do Cão de Crista de Chinês da Grã Bretanha.
Elizabeth Kovacs foi morar com seus pais (ambos médicos e missionários) na região entre a China e Mongólia, em 1927, quando tinha apenas 6 anos de idade. Em 1933, seus pais salvaram a vida de uma das esposas do tribal mongol Khan. Ao visitar a residência de Khan ela se deparou com 6 cadelas azuis e duas manchadas de pele nua e cabelos sedoso e lisos na região da cabeça e cauda. Em agradecimento por sua esposa favorita ter sido salva,  Khan a presenteou com uma de suas cadelas. Ao retornar para a missão, a Srta Kovacs foi convidada a aprender mais sobre a raça na escola jesuíta.
Aparentemente, Vasco da Gama, no século XV foi presenteado com com 4 Xoloitzcuintle (pelados mexicanos) quando esteve no México. Em suas viagens, levou os cães consigo, e um padre jesuíta que o acompanhava, acabou por ficar responsável pelos animais e levou-os para um monastério no norte da China e foi lá que Srta Kovacs foi estudar sobre cuidados com cães sem pêlos.
Um Lama, no monastério, tinha um programa de estudo e criação de gatos pelados. Este programa serviu de base para o desenvolvimento da criação de cães também pelados.Cães de várias raças eram utilizados na tentativa de conseguir um cão sem pelo com as características comportamentais e morfológicas desejadas pelos Lama e pelos Khans. Foram portanto utilizados cães das raças Ibiza, Cão dos Faraós, Basenji, e maltês e os Xolo eram sempre introduzidos na terceira geração para se obter a variedade "hairless". Apenas os cães powder puff considerados perfeitos eram utilizados na criação, os demais eram doados para as esposas dos Khans. Todo o programa de acasalamento e melhoramento genético era realizado e documentado apenas dentro do monastério, onde os cães eram mantidos.
Em seus relatos, Elizabeth Kovacs afirma categoricamente que os chineses eram considerados como sagrados na região e nunca utilizados para alimentação. Em seus relatos ela inclui diversas informações sobre a raça e sobre cuidados com pele, pelagem e saúde de cães hairless de um modo geral.

A raça começou a ser vista em exposições de cães em 1885 mas permaneceu sendo rara e só foi reconhecida pela AKC em 1991! O padrão atual da raça foi descrito e publicado pela FCI em 2010.
Infelizmente muito da história da raça se perdeu durante a Revolução Chinesa.e durante as duas grandes guerras mundiais quando muitos documentos e livros foram perdidos e destruídos..

Os chineses começaram a ser expostos nos Estados Unidos por volta de 1880 por Ida Garret e em seguida por Debra Woods em 1920.

Uma das grandes divulgadoras da raça foi a famosa stripper americana Gypsy Rose Lee. Apaixonada pela raça, a stripper era vista com frequência em companhia de um exemplar da raça na década de 50.

   

Em 1965, Ruth Harris foi a primeira a importar cães de crista chines para Inglaterra, da  criação de Debra Woods. e posteriormente adquiriu 3 exemplares da criação de Rose Lee, em 1969. No mesmo ano o clube ingles do Chinese Crested Dog foi fundado e em 1974 foi realizada a primeira exposição especializada da raça.

Um estudo genético sobre a evolução e diversidade genética do cão doméstico, realizado por Vilá, Maldonado e Wayne, publicado em "The Journal of Heredity 1999, descobriu que o DNA do Xoloitzcuintli e do Chinese Crested Dog não estão relacionados e que não há ancestral comum. O resultado de tal estudo nos faz refletir sobre os resultados do trabalho genético realizado no monastério chines descrito por Elizabeth Kovacs. Ao que parece, apesar dos esforços para criação de um nova raça na região da China, os nossos queridos chineses já existiam muito antes e são uma raça original e não uma raça fabricada pelo homem a partir do pelado mexicano como muitos ainda insistem em divulgar e corrobora os estudos que indicam que a raça já era observada durante a dinastia Han (200 a.C. - 220 d.C.)